03 de janeiro de 2012;
Após os últimos dias do nosso tênue referencial de tempo, com nossas “orgias gastronômicas” – como diria um amigo – volto a ler para meu pequeno Enzo.
Ele estava chorando muito. Creio que por algum tipo de manha infantil. Provavelmente queria o colo, mas por ordem da mãe deixei-o no berço e retomei a leitura de “O Pequeno Príncipe”. O pequenino tem pulmões fortes, mas nada que a suave literatura de Exupéry não pudesse acalmar. Conforme lia, afagava o bebê e o choro dava lugar à quietude, ao olhar sereno de uma vidinha que tenta entender a oralidade rouca de um tio-leitor. Aos poucos os olhinhos grandes e pretos foram ficando menores, meio que atordoados, como se o bebê-ouvinte estivesse tomando uma dose de algum anestésico bom prá alma. E cerraram-se os olhinhos antes mesmo que eu pudesse apresentar a raposa ao Pequeno Príncipe, no capítulo XXI.
Incrível como é fácil fazer disso uma espécie de oração-leitura que nos liga a Deus com uma dinâmica tranqüila e amistosa.
Essa é nossa oração de hoje: choro, olhar, literatura, sono e, sobretudo a certeza de que nossos espíritos se uniram ao Espírito em amor.
RJ
Eita tio coruja kkkkkkk......curta muito esse "anjo", viu Mineirim.
ResponderExcluirAbração
Rs. Obrigado pela olhadela.
ResponderExcluirE A CELIBRE FRASE: ¨VOCE É RESPONSSAVÉL POR TUDO QUE CATIVAS, PORTANTO VOCE CATIVOU O ENZO¨. BJS
ResponderExcluirEsse menino me conquistou, rs!
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