O que queríamos ver? Uma conversa sobre os pontos cruciais que precisam melhorar em nosso país.
O que vimos? O de sempre. Marketeiros manipulando os candidatos de modo que eles fugissem, pelo ataque rasteiro, das principais questões que precisam vir ao debate público. Pouco ou nada se discutiu sobre sustentabilidade, reforma política, o fortalecimento do estado laico, políticas que defendam grupos vulneráveis, a gestão participativa e representativa do SUS e tantas outras pautas.
O jogo político se dá aí: no campo da marginalidade, onde os presidenciáveis tateiam entre o que dizer e o que não dizer. Sim, o jogo, é marginal, diferente da boa e distante política. Já sei em quem vou votar e não farei lobby aqui. Apenas escrevo porque no meio de tudo isso estamos nós, sociedade civil, e diferentemente do que a mídia golpista diz, não estamos em um regime bolivariano. Estamos longe disso. Estamos amordaçados! Nossas perguntas e dúvidas não foram discutidas.
Faço das palavras de Raquel Landim, repórter especial do jornal Folha de S.Paulo, as minhas:
"Depois de protagonizarem uma campanha de poucas propostas e muitos ataques, que dividiu o país ao meio, vocês serão capazes de adotar uma agenda conciliadora e governar também para a metade do país que não os elegeu? Como?"
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