10 de novembro de 2008;
Na semana passada estive em um seminário sobre o GEPAR (Grupo Especializado em Patrulhamento em Áreas de Risco) e o ”Programa Fica Vivo!”. Foi produtivo. (...)
No sábado fui prá casa do Chico descansar e só voltei na segunda de madrugada. Confesso que namorei bastante no fim-de-semana. Duas pessoas bem interessantes!
Assistimos alguns filmes e dormimos. Meu pobre amigo anda muito cansado. Ele trabalha todos os dias das 17 horas até o fechamento do restaurante. Ele é o caixa. Normalmente sai às 02 horas, mas há dias em que sai às 04 horas.
Ando pensando na minha vida. Acho que faço isso até demais. Seria mais fácil se eu não pensasse... seria um sacramento de salvação: a ignorância. Mas enfim: eu penso! Estou ficando velho. Minhas boas e confiáveis amizades só diminuem. O corpo já sente o peso da inércia. Minha mente já consegue me enganar. Bem que esquecido eu sempre fui. Sabe, sinto a juventude exalando todos os dias como se a vida e o vigor se perdessem ao vento. E o que fica? Às vezes desespero. Às vezes serenidade, e até consolo. Um auto-consolo que diz: “Sou jovem, nem fiz trinta”. Mas o fato é que a juventude está indo, (...)! Tenho que me aventurar mais. Como antes!
As minhas prioridades não são as mesmas das outras pessoas que têm a minha idade. Isso dificulta minhas relações. As músicas, os filmes, (...).
Talvez eu é quem deva procurar outros ciclos. Tudo é tão difícil! Mais uma vez eu digo: Não sou eu quem escolhe, são as escolhas que me escolhem!
RJ
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