16 de maio de 2001;
É um vazio muito grande o que sinto agora. Tudo parece conspirar a favor do vão eu se forma em mim. Saio, corro, olho para os lados, me ocupo. Nada: é o que acontece. A tristeza é uma inquilina de tempos antigos que agora incomoda mais do que nunca.
Batem à minha porta. Não me animo a atender. Vejo apenas pessoas vagando pelas ruas. Tantos encontros e eu fazendo parte dos desencontros. Quantos inquilinos indesejados!
O equilíbrio não é mais aquele de antes. A firmeza já vai morrendo. A angústia é quem vai tomando conta da casa.
"..."
Continuo a olhar os que ficaram, os que deixei, os que me deixaram. Foram-se tão rápido. Todos os dias os encontro. Eles estão comigo e eu estou com eles. Agora tenho que me encontrar. Tenho que estar comigo mesmo. Tenho que me cuidar.
Quero escrever, quero estudar, quero ser... Eu quero! Mas antes é tempo de reencontrar o encanto. É tempo de reencontro. Adiante... Não posso parar.
RJ
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